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Sustentabilidade

GHG Protocol, o Programa Brasileiro  de Compromisso com a Agenda Climática

Descubra o papel do GHG Protocol na sustentabilidade corporativa e o compromisso da Simpar com a gestão de emissões de gases de efeito estufa.

São Paulo, janeiro de 2025.

Em meio a crescentes preocupações ambientais e à intensificação da crise climática, empresas e governos ao redor do mundo estão assumindo um papel de destaque na busca por soluções sustentáveis. O impacto das emissões de gases de efeito estufa (GEE) exige uma abordagem estruturada para monitoramento e gestão, incentivando a transição para uma economia de baixo carbono. Dentro desse contexto, o GHG Protocol surge como uma ferramenta global essencial, ajudando organizações a medir e controlar suas emissões. 

Neste artigo, vamos explorar a importância do GHG Protocol e entender como o Programa GHG no Brasil se tornou uma peça-chave na sustentabilidade corporativa e ambiental. Vamos conhecer o impacto prático dessa metodologia, incluindo a atuação de empresas como a Simpar e suas controladas, que estão engajadas em utilizar o GHG Protocol para gerenciar suas emissões de forma consciente e transparente. 

O que é o GHG Protocol? 

Liderado por instituições renomadas, o Projeto GHG Protocol estabelece um padrão internacional e global para contabilizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), permitindo que empresas, cidades e governos ao redor do mundo acompanhem, gerenciem e reduzam seu impacto ambiental de maneira consistente e comparável.  

Criado por uma parceria entre o World Resource Institute (WRI) e o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), o GHG Protocol inclui padrões, diretrizes e ferramentas que ajudam a contabilizar as emissões e removê-las quando possível​. 

Em nível corporativo, o GHG Protocol é dividido em três escopos de emissões: 

  • Escopo 1: refere-se às emissões diretas de operações controladas pela empresa, como o consumo de combustível em veículos próprios. 
  • Escopo 2: abrange as emissões indiretas provenientes da eletricidade adquirida. 
  • Escopo 3: inclui emissões indiretas relacionadas à cadeia de valor, como fornecedores e o uso dos produtos finais​. 

GHG Protocol no Brasil 

No Brasil, a necessidade de uma ferramenta adaptada ao contexto nacional levou à criação do Programa Brasileiro GHG Protocol em 2008. Este programa, desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o WRI e outras entidades, visa adaptar as diretrizes do GHG Protocol internacional para as especificidades do país. 

O Programa GHG Protocol Brasil incentiva as empresas brasileiras a adotarem uma cultura de inventário de emissões, possibilitando que organizações de diferentes setores compreendam e controlem seu impacto ambiental de forma precisa. Além disso, o Programa GHG desenvolveu ferramentas específicas para setores como o florestal e agropecuário, fundamentais para a economia brasileira. 

A Ferramenta GHG Protocol Florestas e Sistemas Agroflorestais (SAFs), por exemplo, permite medir o impacto de práticas sustentáveis, promovendo a recuperação de áreas degradadas e a redução de emissões por meio de práticas de manejo sustentável​. 

Como aplicar o GHG Protocol? 

SIMPAR IMAGEM INTERNA01 BLOG

A aplicação do GHG Protocol Brasil envolve a adoção de ferramentas específicas para cada setor, garantindo que as emissões sejam contabilizadas de forma prática e eficiente. As empresas que aderem ao Programa GHG precisam elaborar inventários de emissões, incluindo emissões diretas e indiretas (escopos 1, 2 e 3), conforme a natureza e complexidade das suas operações. 

Para apoiar as empresas, o Programa Brasileiro GHG Protocol oferece: 

  1. Ferramentas de cálculo que ajudam a estimar as emissões de setores variados, como logístico, transporte, agropecuário e florestal; 
  2. Orientações específicas para implementação de práticas de baixo carbono; 
  3. Treinamento e suporte técnico para garantir que as organizações consigam realizar inventários de alta qualidade​. 

Empresas que desejam obter reconhecimento pelo esforço de controle de emissões podem participar do evento anual do Programa Brasileiro GHG Protocol, que celebra os negócios que reportaram seus inventários e se destacaram pelo comprometimento com a sustentabilidade. 

GHG Protocol na Simpar e seus resultados  

A Simpar é uma das grandes holdings brasileiras que aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol. Desde 2019, a Simpar e todas as suas controladas são Selo Ouro do Programa GHG Protocol Brasil, um atestado de qualidade e transparência na gestão de emissões. A Simpar abrange todos os escopos de emissões em seu inventário, e a Movida é pioneira no setor, tendo sido a primeira da América Latina com metas de redução de GEE aprovadas pela Science Based Targets initiative (SBTI)​. 

A Simpar também se destaca por ações concretas e métricas significativas para alcançar um impacto ambiental positivo, como: 

  • Redução de 15% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030, meta que reflete o compromisso da Simpar com a agenda climática.  
  • Inclusão do escopo 3, que abrange emissões indiretas ao longo da cadeia de valor, item particularmente importante para empresas do setor de logística e transporte, como a Simpar, pois reconhece sua responsabilidade por emissões geradas por seus fornecedores e clientes.
  • Auditoria independente do inventário de emissões. 
  • Investimentos em geração de energia de fontes renováveis e priorização do consumo de etanol em suas frotas – em especial na Movida. 
  • Diversificação da matriz energética com GNV e caminhões elétricos. 
  • Instalação de painéis de energia solar em diversas unidades. 

O Compromisso da Movida com a Sustentabilidade e a Agenda Climática

A Movida é um exemplo de empresa brasileira comprometida com a Agenda Climática.

Como uma das empresas controladas pela Simpar, a Movida se destaca por seu pioneirismo em sustentabilidade no setor de locação de veículos. Desde sua criação, a Movida adota práticas inovadoras e se posiciona como referência na redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil. Além de aderir ao Programa Brasileiro GHG Protocol, a empresa é uma das primeiras do setor a conquistar o Selo Ouro do programa, que certifica o rigor e a transparência na gestão de suas emissões, e tornou-se a primeira empresa da América Latina no setor de locação a obter a aprovação da Science Based Targets initiative (SBTI), estabelecendo metas de redução de emissões de gases de efeito estufa alinhadas com o Acordo de Paris. 

Em franca expansão, a Movida investe em sustentabilidade com iniciativas como o Programa Carbon Free, que compensa as emissões de carbono dos veículos locados por seus clientes – atendendo também ao escopo 3 do GHG Protocol. Esse programa é um marco no setor de mobilidade e destaca a Movida como uma empresa que vai além da compensação passiva.  

A Movida também investe no incentivo ao uso de etanol, demonstrando um forte compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono. 

Conclusão 

A prática de medir e gerenciar emissões de GEE é essencial para que Grupos e empresas de todo o mundo, incluindo a Simpar, contribuam para uma economia de baixo carbono. A adoção do GHG Protocol Brasil e do Programa GHG é um passo importante para que as corporações brasileiras possam monitorar suas emissões de forma precisa e transparente, permitindo que implementem ações práticas de mitigação e adaptação climática. 

O compromisso da Simpar com o GHG Protocol é um exemplo a ser seguido, mostrando que é possível crescer de maneira responsável e com respeito ao planeta. Em um contexto em que a sustentabilidade é cada vez mais uma exigência de mercado, o GHG Protocol fornece as ferramentas e a estrutura que permitem aos players nacionais liderarem essa transformação, contribuindo para um futuro sustentável e limpo.